Este projeto pretende compreender as possíveis origens e dispersões da produção da arte contemporânea portovelhense, e por isso é necessário refletir sobre os fluxos migratórios em função dos ciclos econômicos, como o da borracha, ouro, madeira, cassiterita, diamante, agropecuária e das hidrelétricas, ocorridos no epicentro da capital de Rondônia, Porto Velho. Tais ciclos advindos de uma colonização exploratória e voraz, sucederam desastres ambientais em todo o estado, refreando a construção e disseminação íntegra de uma identidade cultural amazônica. Assim, os artistas-pesquisadores deste trabalho científico se dedicarão a uma pesquisa interdisciplinar em arte, que dialoga com o direito ambiental, não apenas para criar obras artísticas, mas se preocupando com os diversos pontos de vistas que surgem por meio de um olhar estético sobre o meio ambiente em que vivem.