

FLUXOS POLARES: Ficções na arte contemporânea
01.12.2021
O grupo de pesquisa e extensão Espaço para Cri(ações) Poéticas apresenta a exposição "Fluxos polares: ficções na arte contemporânea". O título é uma brincadeira com palavras que norteiam as criações das 5 artistas que compõem esta exposição: Andressa Gonçalves, Marina del Cármen, Pétala Castro, Pritama Brussolo e Samara Ramos. Jogamos com as provocações que nos atravessam diariamente e findam por nos transbordarem, resultando em obras de arte que podem ser extensões de nós mesmas.
Apresentamos fotografias, vídeo-performances, desenho e vídeo-arte como ficções de nós e de nossos entornos, um curso latente dos pólos que nos atravessam: ausência e presença, pausa e movimento, interno e externo, o que sou e o que não sou, foco e obscuro.
Essas polarizações de nós direcionam possibilidades impermanentes da criação, por meio das quais buscamos despertar no fruidor suas próprias ficções, de modo a desaguarmos em um mesmo oceano. As obras apresentam as impermanências da vida cotidiana, e por isso as consideramos “em fluxo” tal como as artistas. Somos constantemente interrompidos: família, trabalho, pandemia e a própria arte nos modelam e obrigam a fluxionar, estamos em constante processo!
Fluxos polares são os encontros da água doce e salgada, eles acontecem quando a lava encontra o mar ou quando o rio encontra a terra. Portanto, fluxionar é se tornar rocha vulcânica ou argila, é estar em um ‘entre-lugar’, nem um nem outro, algo novo ao qual não pertencemos, pois logo ele muda outra vez.
Pritama Brussolo
Vida cotidiana: Ficções de mim
Fotografia.
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Andressa Gonçalves
Dia de chuva
Vídeo-arte.
Pétala Castro
Hiraeth
Vídeo-arte.
Samara Ramos
Vazio
Desenho
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