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Giulia Olenka
Laboratórios Experimentais: transformações e repetições









A relação entre espaço de exposição, palavra e expectador supera a obra em si. Tentativa de quebrar a distância entre arte e "mundo real" e mesclando as intervenções com as características do local que servirá de suporte. No ambiente da Universidade Federal de Rondônia foram utilizadas a repetição de colunas de uma passarela para construir uma relação com o receptor no tempo e no espaço. As palavras que se formam só podem ser lidas a partir do movimento do observador, pedindo que este adapte sua situação rotineira para a fruição do trabalho. A escolha de palíndromos permite que ambas as pessoas que vêm e que vão identifiquem o texto, e faz com que se disponham a dar atenção à essas letras a voltar para ler as outras palavras. Assim a própria obra que prevê os movimentos do observado e pede para ser lida, sendo essas três palavras quase que uma passo a passo do que o trabalho precisa pra existir como arte: REVER RELER RETER.
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